sexta-feira, 24 de setembro de 2010

change.

depois do meu post prometendo mundos e fundos (me senti até meio política haha), percebi literamente que a mudança tem que partir de mim; e estão até mesmo nas pequenas coisas. é bem aquela coisa do filme "Efeito Borboleta", teoria do caos e coisas assim... uma mudança, por menor que seja, transforma seu futuro. e quando digo futuro, pode ser daqui a 10 anos ou 10 minutos. futuro é futuro. 10 minutos é futuro. e você pode mudá-lo. não vou dizer que fiz tudo que tinha planejado. até porque a gente sempre vai se adaptando as mudanças do dia-a-dia. mas, comecei uma mudança. e gostei do resultado. é bom quando as coisas caminham e não ficam no lugar. permanecer é triste. é melhor se movimentar, mesmo que o movimento não seja totalmente bom. tempestades no caminho sempre são válidas. regam o coração e levam embora as sujeiras da vida. depois disso, o sol vem alimentar a dia.

change everything or anything. just change.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

no comando.

às vezes eu acho que sou um pouco maluca. tantas coisas que quero fazer, tantos planos, tantos desejos realizáveis (os irrealizáveis então, são inúmeros) e nada faço. eu só funciono sob pressão. é bem aquela expressão escrota (desculpe termo chulo): "quando a água bate na bunda que a gente aprende a nadar..."
tudo começa já por esse texto. estou me auto-pressionando conscientemente - e isso é possível. é bem diferente do que costumo escrever aqui, é um desabafo direto, sem enfeites ou metáforas ou meias palavras. é um texto. um texto que grita: "acoooooooorda, Ana Carolina Campi Sperb, você é capaz de tudo isso e muuuuuuito mais". é que essa falta do que fazer e a sobra de tempo me deixa mais ociosa do que nunca. a preguiça me consome. acho que gostava mais quando minha vida era totalmente tumultuada, quando eu não tinha tempo pra nada, nem mesmo para comer. aliás, comer é algo que tá me deixando louca. ficar em casa me leva a comer; e comer muito. eu que sempre me preocupei com meu corpo, com minha aparência, passo mais tempo na frente da televisão do que me arrumando ou me cuidando. e isso não é normal pra mim. sempre fui muito vaidosa. e isso era uma qualidade, sempre achei. tá, não ando desleixada também... mas, com o tempo livre, eu poderia fazer mais coisas a meu favor e ficar menos no sofá. sim, estou me mandando sair do sofá agora (não agoooooora, até porque são 23h30 e eu tô na minha cama e não no sofá), mas estou me mandando tomar alguma atitude. "vamos, Carol, sua gordinha preguiçosa, mexa-se" - é mais ou menos assim que funciona. então, vamos ao plano. não vou me comprometer a postar todos os dias que vou fazer. mas, me comprometo a tomar uma atitude e compartilhar essa mudança com você(s). preciso tomar o comando da minha vida de novo e não deixar mais o dia simplesmente acontecer. eu que sempre valorizei cada minuto, já perdi algumas semanas nessa preguiça infinda. e vou começar isso agora; vou dormir, descansar, porque amanhã meu dia vai ser longo (faz tempo que não digo isso). vai ser muuuuito longo.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ni.


dois minutos depois de desaba(fa)r, encontrei a luz. e ela estava mais perto do que eu imaginava. aliás, ele sempre esteve por perto...
"Quando o resto do mundo parece cinza, é preciso olhar mais de perto. Azul brilha no escuro"
preste atenção. isso é vital.

www.nicolebremer.blogspot.com

empty.

me sinto vazia.
cheia de planos, ideias, coisas pra fazer e não tenho forças.
é como se eu fosse um furacão: girando ao redor de nada; oco por dentro.
onde foi parar minha inspiração pela vida?
eu me perdi em algum semáfaro estranho e deixei cair um bilhete.
nele estava escrito: viva! não apenas sobreviva.
eu preciso me lembrar disso.
e não preciso do bilhete.
eu posso sozinha.
eu sempre posso sozinha.
pude até agora!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

..

tá, tá bom.
você não é um filho da put*.
(in)felizmente, você é exatamente o que eu preciso.
meu equilíbrio, sabe?
mas, não retiro o que disse... engulo sapos demais pra manter as coisas numa boa.
só que faço isso porque quero... porque sei como é se sentir culpado depois de surtar.
(extamante como me sinto agora?!) porque sei que não vale a pena.
todos os nossos esforços são válidos.
os seus, então, me surpreendem. você consegue me surpreender a cada dia.
e eu te amo, você sabe muito bem disso.
mas, às vezes, você é tão filho da put* que fico revoltada com isso.
o filho da put* que fisgou meu coração. do jeito mais clichê que isso quer dizer e significar.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

.

às vezes você é tão filho da put* que me dá vontade de morrer de tanta raiva.
mas, se eu morrer de raiva, não vou viver pra ver o dia que eu serei filha da put* com você.
é, meu bem. tudo que vai um dia volta.
então, vamos parar com esse jeito ridículo de agir.
não é você que nunca errou. sou eu que sempre engoli suas mancadas numa boa.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

it's my fault.

eu sou uma romântica.
eu sou completamente otimista.
eu desejo tanto uma vida perfeita que chega a me faltar o ar. mas, acredite, a minha perfeição não se compara a de ninguém.
meu ponto de vista de perfeição é completamente normal... uma vida com dúvidas, incertezas, problemas, decisões a serem tomadas, risadas, lágrimas - meu Deus, muitas lágrimas - um amor e muitas paixões. não quero uma vida perfeita de conto de fadas. quero a perfeição aos meus olhos... e, para mim, perfeição é intensidade. tanto para o bom, quanto para o mau momento. eu descobri hoje que não sei lidar com discussões. pelo menos hoje eu não soube. machuquei alguém na qual a última coisa que eu queria era machucar. mas, fiz. e de propósito. quis machucá-lo até ele sangrar, apenas para não sangrar sozinha. e agora não consigo lidar com a minha culpa. mesmo sabendo que já fui sinceramente perdoada. cara, como alguém pode lidar melhor com a perda do que com a culpa? sentimento engraçado esse que vai contra todas as regras. enquanto todos tendem a passar com o tempo, a culpa só aumenta. não sou dessas pessoas horríveis que machucam com as palavras. eu sei o quanto elas doem. mais até do que feridas reais. mas hoje, fiz. e acho que precisava fazer isso alguma vez na minha vida. poderia ter sido com outra pessoa, em outra ocasião. mas, o que realmente importa é que ocorrido de hoje faz parte da minha perfeição. e não consigo me perdoar por isso... e até mesmo isso faz parte da minha perfeição. eu não ligo de chorar todos os dias. eu adoro chorar. cada lágrima que cai, me sinto mais leve. é como se eu gritasse em silêncio. adoro chorar a dor dos outros; filmes, seriados, novelas, livros... é como se, naquele momento, eles fizessem parte da minha vida. e eu preciso viver isso com eles. preciso. quando termino, me sinto alguém melhor. sinto que a dor que deveras me invade é pequena demais diante da perfeição que é a vida e suas turbulências.
eu sou um turbilhão em órbita. é assim que alguém especial me define. gostei. porque me sinto um turbilhão em órbita. mil sentimentos, mil ideias, mil pensamentos e uma coisa só. consigo ser tão intensa que dói. e eu amo isso. e não vou mudar. porque é isso que me mantém viva. momentos de intensidade, que fazem minha adrenalina subir, que ora me faz muito feliz ora me deixa muito triste. mas, no geral sou feliz. muito feliz. consigo ver minha felicidade diante do meu nariz todos os dias. e parte da minha felicidade tem nome e sobrenome. e isso também faz parte da minha perfeição. eu consigo amar tantas coisas que fico feliz em ser uma romântica otimista. eu acredito no amor. eu realmente acredito. e, às vezes, consigo amar tudo mais que a mim mesma. porque a minha vida é assim. quando não respiro por mim, respiro por tudo que me faz bem, me faz sorrir, me faz continuar. e é isso que precisamos na maior parte do tempo. um motivo, uma razão, um alguém. e você pode sim, amar alguém mais do que a você mesmo. tudo o que dizem a respeito disso é MENTIRA. mas você precisa saber a hora de escolher. porque às vezes temos que escolher entre essa pessoa e nós mesmo. e é aí que você toma as rédeas da sua vida de novo e se ama acima de tudo. até achar outra pessoa que mereça todo seu amor. eu achei uma. apenas uma que realmente mereça todo meu amor - e espero que seja a única pessoa. o lance é nem sempre deixarmos claro que tudo está acima de você mesma. isso é algo que pode estar claro pra você, mas não pro mundo. afinal, precisamos nos manter centrados perante as pessoas normais. mas eu não sou normal. definitivamente normal não cabe à mim. eu sou uma camaleoa, disse alguém especial. não no sentido inconstante. mas estou sempre diferente e sempre igual. consigo mostrar faces novas, ângulos diferentes sempre que preciso. eu sou uma otimista, afinal. preciso disso. preciso ter sempre razões e motivos novos para que todo o romantismo faça sentido na minha vida. e se encaixe na minha perfeição. as pessoas normais não entendem isso. mas o meu alguém, sim. às vezes isso o assusta um pouco. mas o mistério é bom.
a verdade é que quanto mais tento explicar para o mundo meus olhos diante do mundo, mais descubro coisas sobre mim mesma. eu me sinto tão forte às vezes que me permito chorar quieta debaixo das cobertas. isso é força: permitir-se. admitir-se. perdoar-se. mas, isto, é algo que ainda preciso praticar.