sábado, 11 de julho de 2009

sábado chuvoso.

não quero falar sobre mim. minha falta de tempo, minha ausência, minha falta de cuidado e carinho com este blog. e se este representa meu coração, meu desleixo com a única coisa pulsante e sentida aqui dentro. não quero. vou voltar, prometo. jurei aos céus, diante das estrelas mais brilhantes das minhas noites solitárias que não abandonaria isto mais. escrever não é só um exercício. é minha alma do avesso. entre linhas que alguém jamais ousou decifrar. e talvez eu nem queira isso. decifrar-me seria conhecer minhas fraquezas e meus desejos mais profundos. não, não tenho vergonha do que está no meu íntimo; mas, se lá está, por que não lá deixá-los? eu muitas vezes me pego pensando como seria expor todo esse turbilhão de sentimentos. acho que as pessoas ficariam chocadas com o modo como penso no amor, na amizade, no carinho. sou 99% emoção e o outro 1% restante divide-se entre razão, desejos e responsabi lidades. por isso sou tão inconseqüente. a emoção tem dessas coisas de te deixar caminhar sobre uma linha tênue só pelo risco de cair e sentir dor. e nem sempre é aquela dor triste. pode ser aquela dor que te faz sentir vivo, pulsando. e essa, vos digo, é a melhor de todas. não que eu goste de sofrer, longe de mim. mas se for, que seja algo que me faça sentir viva por dentro. porque morrer um dia todos vamos. a hora sempre chega. mas por dentro, muitos já estão. eu não.

3 comentários:

Cla disse...

Obg pelo comentário,Carolina.E concordo com o que vc diz no texto,qdo fala que em estar viva.Seja doendo ou não, sorrindo ou não,estar intensamente viva é o melhor que podemos fazer.
Obg pela visita!

Germano Viana Xavier disse...

Já percebeu que são as palavras que te confortam mesmo quando voc~e fala na dor da tua existência, Sperb? Que é a palavra que nos cura, em muitas situações?
Que nos deixa vivos?

Muito bom ter você de volta lá no Clube. Não te perco mais.

Carinho sincero.
Continuemos...

Camilla Tebet disse...

É querida, para sair é preciso estar aceito dentro de nós? ou deixando sair aceitamos melhor? È assim escrever?