sexta-feira, 30 de maio de 2008

não sei.

ensaiei várias coisas pra escrever aqui.
mas, para mim, não vale.
quando escrevo, tem que ser espontâneo, de coração.
se penso demais, já não me serve.
coisas pensadas não me adiantam.
aliás, pensar acho que nunca foi meu forte.
(entenda isso como quiser)
então, tô aqui, escutando uma música linda e pensando no cigarro que vou acender na sacada molhada e fria.
mentira.
estou aqui pensando em alguém que tá longe e no quanto essa pessoa me faz falta.
o cigarro?
é só uma fuga.
aliás, isso é o que mais tenho feito nesses últimos dias.
fugir.
faço qualquer coisa para ocupar minha cabeça e não pensar.
e escrever aqui tem sido um alívio imenso.

opa, mudou a música.
e, como os pensamentos estão voltando e as lágrimas já chegam à beira dos olhos, vou me levantar, esquecer o resto do mundo, acender meu cigarro e cantar.
e cantar alto, muito alto.
foda-se os vizinhos.
amanhã eu peço desculpas.

quem sabe um dia desses eu paro de mentir.
de mentir que esqueci, de mentir que entendi.
minhas mentiras são tão absurdas que nem a mim enganam.
acho que estou começando a me acostumar com a ausência.
mas, por enquanto, tenho elis regina.
ótima companheira.


Um comentário:

Camilla Tebet disse...

A ausência é mais que conceito né??? É uma presença de saudade... é foda. Ausência não é falta, é presença dolorida.. falta é esquecimento. enquanto mentes, se ilude que esqueceu, uma hora vira verdade.